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Sair do aluguel e comprar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros. Porém, mesmo sendo um dos principais objetivos de vida, cerca de 45% da população não se prepara financeiramente para conquistar esse bem, segundo dados da pesquisa realizada pelo Datafolha em 2022.

O financiamento imobiliário é um dos principais produtos utilizados para a aquisição de imóveis. Para financiar a casa própria, ou até mesmo investir em um apartamento para alugar, além de seguir alguns requisitos é importante realizar um planejamento financeiro para reduzir os riscos de inadimplência e evitar problemas financeiros.

De acordo com Confederação Nacional do Comércio (CNC), no ano de 2022 o número de endividados no país atingiu recorde, alcançando 80% das famílias brasileiras. O dado eleva ainda mais a importância do planejamento financeiro para combater essa realidade e diminuir o índice de inadimplência.

Neste artigo, vamos explicar como realizar o planejamento financeiro para um financiamento imobiliário e evitar que o sonho da casa própria se torne um pesadelo de dívidas. Confira:

Planejamento financeiro Imobiliário

Analisar capacidade de pagamento

A primeira etapa do planejamento financeiro para financiar a casa nova é analisar o orçamento e a capacidade de pagamento. Para aprovar o crédito ao comprador, a maioria dos bancos faz uma análise financeira do cliente e considera que até 30% da renda bruta pode estar comprometida com dívidas.

Considerando esse requisito, antes de solicitar o crédito para adquirir um imóvel, o comprador deve analisar quais despesas já possui, se há pendências financeiras e contas em atraso e possivelmente quitar as dívidas com juros maiores. Com um orçamento mais livre, o cliente aumenta as chances de aprovação do financiamento e reduz os riscos de inadimplência.

É importante lembrar também que a aquisição de uma casa nova não envolve só o valor do imóvel. Existem outros gastos extras com documentação, mudança, compra de móveis para mobiliar a nova moradia, contas mensais (luz, água, condomínio). Por isso, ao analisar a capacidade de pagamento, quem está comprando também deve considerar todas as despesas possíveis para evitar surpresas no orçamento.

Valor de entrada

O segundo ponto importante do planejamento financeiro para comprar um imóvel com financiamento e que é indispensável é o valor de entrada. A maioria dos bancos financia até 80% do imóvel, ou seja, o comprador precisa desembolsar os outros 20% para pagar como entrada.

De acordo com essa necessidade, quem vai financiar a casa própria precisa preparar o orçamento e ter guardada a quantia respectiva aos 20%. Se o valor do imóvel é de R$ 500 mil, por exemplo, o comprador deve pagar como entrada pelo menos R$ 100 mil. 

Os trabalhadores contratados de acordo com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), podem usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abater o valor de entrada do financiamento. O FGTS é um valor que todo trabalhador recebe mensalmente, equivalente a 8% do salário bruto, depositado em uma conta específica e que só pode ser sacado em casos específicos, como o financiamento da casa própria ou demissão sem justa causa.

Como o FGTS é um benefício que o trabalhador não tem fácil acesso, muitas pessoas possuem anos de recursos acumulados e nem lembram desse dinheiro. Mas ao fazer um financiamento, é importante sempre lembrar que essa quantia existe e usá-la para abater no financiamento.

Reserva de emergência

Especialistas em educação financeira consideram a criação de uma reserva de emergência essencial para um bom planejamento financeiro. O fundo de recursos deve ser utilizado para amenizar os impactos de alguns imprevistos que podem acontecer, como uma queda na renda por conta de uma demissão não esperada ou gastos com problemas de saúde, por exemplo.

No caso de quem vai financiar um imóvel, a reserva de emergência é ainda mais importante. Ao realizar um financiamento o comprador sabe que, se houver inadimplência e atrasar três ou mais parcelas (a depender do banco), a casa será leiloada para quitar o restante da dívida. Ou seja, ter dinheiro guardado para conseguir pagar as parcelas mesmo diante de dificuldades financeiras é muito importante para minimizar o risco de perder o imóvel por falta de pagamento.

Mas qual o valor ideal da reserva de emergência? O recomendado é guardar o equivalente a seis vezes o valor do custo fixo mensal da família, considerando as principais despesas, como alimentação, educação, transporte, entre outras. Se você gasta em média R$ 5 mil por mês, por exemplo, o ideal é ter uma reserva de emergência de pelo menos R$ 30 mil.

Conclusão

A aquisição da casa própria é um momento sonhado por muitos brasileiros e o planejamento financeiro é essencial para conseguir atingir esse objetivo com sucesso. 

Analisar a capacidade de pagamento e todos os custos que envolvem um financiamento é muito importante para minimizar os riscos de inadimplência.

O valor de entrada é indispensável para o financiamento, afinal é uma obrigatoriedade exigida pelos bancos. Ter esse dinheiro em mãos é fundamental para viabilizar a conquista da moradia própria.

A reserva financeira tem o objetivo de proteger a saúde financeira do comprador e evitar a perda do imóvel em situações de gastos extras por imprevistos ou queda na renda.

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