Skip to main content

O mês de fevereiro começou agitado para o mercado, com o início da primeira fase Open Banking, mudanças nas presidências da Câmara dos Deputados e Senado, alta nos investimentos feitos por Pessoas Físicas, entre outras pautas.

Reforma Tributária deve ser aprovada até outubro

No dia primeiro de fevereiro tivemos a troca nas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado.

Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) assumiram como mandatários das casas do Poder Legislativo, em uma eleição de resultado muito positivo para o governo, que emplacou os seus dois candidatos.

Isso significa que não há mais uma barreira para a discussão de pautas aliadas ao interesse do Poder Executivo, como a reforma tributária.

Nesse embalo, os dois novos mandatários do Legislativo nacional informaram na quinta-feira (4) que preveem a aprovação da reforma tributária no Congresso em um prazo de seis a oito meses, fato que animou o mercado.

A proposta vai ser trabalhada em comissão até o fim do mês, até ser apresentado o parecer do relator e depois começam as votações nas casas. Tanto Lira, quanto Pacheco afirmaram que não discutiram o conteúdo da reforma.

Em meio à pandemia, Brasil teve saldo de 2,3 milhões de empresas abertas

número de empresas abertas no país em 2020 foi o maior na série histórica, marcada desde 2010 – foram 3,359 milhões de empresas abertas, contra 1,044 milhão de empresas fechadas.

Quem chancela os dados é o Mapa de Empresas do Ministério da Economia. Ainda, o Ministério afirma que o tempo para abertura de empresa no Brasil caiu de, em média, 2 dias e meio para um dia e 22 horas – uma redução de 43% do prazo.

Valor investido por Pessoas Físicas cresceu 13,4% em 2020

Apesar do contexto pouco favorável, o volume do investimento feito por Pessoas Físicas cresceu 13,4%, para R$ 3,7 trilhões, o maior da série histórica.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – Anbima – no primeiro trimestre, houve uma queda de 5,3%. No segundo trimestre houve uma recuperação, com alta de 9%. No terceiro, o crescimento foi de 4,5% e nos últimos três meses do ano a alta foi de 5,1%.

O órgão explica que o movimento do primeiro trimestre foi devido a volta do ciclo de redução da taxa Selic e o início da pandemia. Já no segundo trimestre, o início do auxílio emergencial ajudou na recuperação. Além disso, a bolsa alcançou 2,6 milhões de contas, com investidores em busca de oportunidades.

A Anbima destacou ainda que houve uma entrada de 1,5 milhão de novos CPFs na B3.