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O artigo “A era do ‘Home Equity’ no Brasil começa agora”, escrito por Aline Andrade, head de Home Equity na Franq, ganhou relevância e foi publicado em alguns portais de notícias.

Confira a seguir alguns portais em que o artigo foi destaque:

Baguete: A era do Home Equity no Brasil começou

Capital Econômico: A era do Home Equity no Brasil começa agora

Aline Andrade

Aline Andrade, head de Home Equity na Franq

Leia o artigo na íntegra:

A era do ‘Home Equity’ no Brasil começa agora

*Por Aline Andrade, ​​head de Home Equity na Franq

A concessão de Crédito com Garantia de Imóvel, conhecida como ‘Home Equity’, está crescendo no Brasil e apresenta, mais do que nunca, potencial de expansão no país. De acordo com pesquisa da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o valor dessas concessões teve um crescimento acumulado de mais de 80% nos últimos quatro anos. De janeiro a setembro de 2022, o volume aumentou 79% em relação ao ano anterior. Porém, enquanto a modalidade movimenta anualmente apenas US$14 bilhões no Brasil, países como Estados Unidos têm uma carteira de US$4 trilhões no segmento.

O principal motivo é a barreira cultural enfrentada no nosso país, estamos em um momento disruptivo. A visão média das famílias brasileiras é a de que botar um imóvel como garantia é um fator de alto risco e tomar crédito é ruim para a saúde financeira. Por outro lado, somos a população que mais utiliza linhas de crédito caras, como cheque especial e cartão de crédito — o que, de fato, prejudica enormemente nossa vida financeira. Vale lembrar que a avaliação dos benefícios e dos riscos do ‘Home Equity’ depende da realidade de cada tomador de crédito, assim como em qualquer outra operação. O produto tem grande potencial para atender quem já é dono de um imóvel, consegue pagar as parcelas e busca recursos mais baratos do que os encontrados no mercado.

É importante observar que produtos de ‘home equity’ em países estrangeiros são ofertados através de brokers, que se assemelham aos bancários autônomos aqui do Brasil — profissionais que buscam a melhor oferta de crédito no mercado para quem deseja comprar um produto financeiro. Não sendo uma operação de prateleira, ela também não é a primeira opção que o cliente tem em mente ao procurar por adquirir crédito, por isso da importância do papel consultivo de um profissional de mercado, já que esta modalidade  permite uma taxa de juros menor e longo prazo de pagamento, em função do menor índice de inadimplência em comparação com outras linhas. Porém, ao contrário dos bancários autônomos, que começaram a ganhar popularidade nos últimos cinco anos, os brokers já têm força no exterior há muito tempo. 

Entre as razões para a expansão da linha estão os esforços do mercado para uma maior disseminação do produto, democratizando o acesso ao crédito através de uma consultoria especializada. Soma-se a isso, a conjuntura econômica dos últimos anos, onde passou a ser raro vermos bancos oferecendo concessões de crédito sem garantias. Como as pessoas em geral, assim como as empresas continuam a precisar da captação de recursos mesmo em meio a esse cenário, o ‘home equity’ acaba sendo muito procurado como alternativa para quitação de dívidas, investimento no próprio negócio ou qualquer outro projeto pessoal.

Por fim, a crescente digitalização dentro do setor de crédito também vem impactando diretamente no aumento da modalidade. Startups e empresas que estão olhando para a desburocratização ao acesso de empréstimos e à uma nova distribuição de produtos financeiros de forma totalmente digital foram e estão sendo um pilar importante para fomentar essas operações. Através da movimentação dessas marcas, com novos formatos de campanhas e mídia, será possível popularizar e democratizar o processo, fazendo com que o ‘home equity’ chegue a 20% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em duas décadas.