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Você já parou para pensar se precisa de um seguro de vida? Muitas pessoas nem gostam de pensar nesse tipo de produto financeiro, pois logo associam à morte. Mas atualmente essa modalidade de seguro pode ir muito além dos casos de morte e se tornar um importante recurso de proteção financeira para o segurado e seus beneficiários.

No ano de 2022, o segmento de seguro de vida registrou crescimento de 17,8%, de acordo com dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). De acordo com Amabli Silva, especialista de Mesa de Seguros da Franq, o aumento na busca pelo serviço é um reflexo da pandemia de Covid-19.

“As pessoas perceberam que não temos o domínio das coisas e que imprevistos podem acontecer a qualquer momento e afetar a vida financeira. Muitas pessoas ficaram impossibilitadas de trabalhar por muito tempo por conta da pandemia e também viram o número de mortes aumentar significativamente. Por isso, passaram a procurar esse tipo de seguro, para se proteger e proteger suas famílias”, explica Amabli.

Além disso, a especialista destaca que a pandemia acelerou a implementação de tecnologia no segmento de seguros, e reduziu a burocracia para a contratação do serviço.

 “Antigamente as propostas de seguro de vida eram feitas à mão. Por conta da pandemia, as seguradoras tiveram que se atualizar e hoje o processo é todo digital. Atualmente nós digitamos a proposta no sistema, o segurado recebe um link no celular e pode aceitar em qualquer lugar, sem barreira territorial, muito mais fácil e rápido”.

Neste artigo nós vamos explicar todos os detalhes do seguro de vida e quais são os benefícios de adquirir esse produto para proteger o seu patrimônio financeiro.

Seguro de vida

O que é o seguro de vida

O seguro de vida é uma proteção financeira, que tem o objetivo de auxiliar o próprio segurado e os seus familiares. Antigamente, o seguro de vida tradicional era contratado apenas para casos de morte natural ou morte acidental. Nesta modalidade, se o segurado morre, os beneficiários escolhidos por ele recebem o valor da indenização.

Nos últimos anos, devido às várias mudanças na sociedade, como o maior número de pessoas solteiras e a redução da natalidade, por exemplo, os tipos de seguros também estão enfrentando transformações, aumentando as coberturas para atender melhor à demanda de diferentes perfis de segurados.

“Hoje temos cobertura de doenças graves, por exemplo, para quando existe um diagnóstico de doença e o segurado possui capital para fazer o tratamento. Há também outras coberturas, como a invalidez funcional, quando o segurado fica impossibilitado de desempenhar as funções laborais e pode recorrer ao recurso contratado. Existem também as incapacidades temporárias, onde ele recebe o valor contratado nesta cobertura”, elenca Amabli Silva.

Como funciona?

Para contratar um seguro de vida, o titular, ou seja, o segurado, deve solicitar uma simulação do seguro de acordo com o seu perfil.

Após a análise das características do cliente, a seguradora vai construir um contrato, chamado de “apólice”, com todos os detalhes do serviço, o valor da mensalidade, as coberturas e regras para pagamento da indenização.

É importante lembrar que, no caso dos seguros, os beneficiários são as pessoas escolhidas pelo segurado, sem necessidade de vínculo. Ou seja, não são necessariamente os beneficiários legais, como cônjuge ou filhos que vão receber o valor da indenização.

A Susep determina que as seguradoras devem realizar o pagamento da indenização aos beneficiários no prazo máximo de até 30 dias após o segurado ou os beneficiários acionarem o seguro. De acordo com Amabli Silva, a maioria das seguradoras entendem que o dinheiro do seguro é um recurso que precisa ter liquidez imediata e tendem a depositar o valor em poucos dias. 

“Tem seguradora que paga o benefício em até três dias úteis, muito rápido. Isso porque a seguradora entende que como o seguro não entra em inventário, não entra em partilha, ele é um dinheiro que pode ser utilizado para pagar o inventário, então precisa ter liquidez imediata. Algumas seguradoras são mais minuciosas na entrada do segurado, no entanto, são mais ágeis para pagar a indenização”, explica Amabli.

Confira a seguir as opções de coberturas mais comuns disponíveis nas seguradoras:

Morte por causas naturais e acidentais: em caso de falecimento do segurado, os beneficiários recebem o valor da indenização contratada. O pagamento pode ser único ou em formato de renda, a depender do contrato firmado com a seguradora.

Invalidez Funcional Permanente Total por Doença: essa cobertura adicional pode ser acionada quando o segurado possui quadro clínico incapacitante, que inviabilize de forma irreversível o pleno exercício de atividades de trabalho.

Diárias por Incapacidade: cobertura adicional que permite o pagamento de diárias em caso de impossibilidade do segurado exercer sua profissão durante o período que realizar tratamento médico.

Diária por Internação Hospitalar: cobertura adicional para pagamento de indenização proporcional ao período de internação do segurado.

Doenças graves: pagamento de indenização em decorrência do diagnóstico de doenças graves especificadas em contrato.

Quanto custa o seguro de vida?

É comum associar o seguro de vida à uma necessidade de pessoas que possuem mais dinheiro, mas de acordo com Amabli Silva, são as pessoas com menos recursos financeiros que deveriam investir nesse tipo de produto.

“Nós sempre achamos que o seguro de vida tem que ser contratado por alguém que tem dinheiro, mas não, pelo contrário. Quem tem mais dinheiro, geralmente tem recurso guardado ou algum tipo de investimento. As pessoas que possuem menos dinheiro é que acabam sofrendo quando acontece algum imprevisto e são elas que precisam mesmo de um seguro de vida, para não adquirir dívidas mesmo diante das adversidades”, afirma Amabli.

O custo do seguro de vida é variável, de acordo com o perfil do cliente. Cada seguradora estabelece critérios específicos para análise e definição do valor. Podem ser considerados para determinar o perfil características como a renda, despesas fixas mensais, patrimônio, dependentes, hábitos de vida, entre outros.

“É possível ter a mesma idade, a mesma renda, mas necessidades diferentes, então o custo do seguro vai ser diferente”, exemplifica Amabli.

Como contratar seguro de vida?

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