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Qual o papel do bancário em um contexto de crise, e qual a relação com a cidadania? Este foi o tema central da live “Bancário, cidadania e crise”, com a participação de Conrado Engel e Paulo Silva, na última terça-feira (05/05), em nosso canal no YouTube.

Conrado Engel tem mais de 40 anos de experiência no mercado financeiro nacional e internacional. Atualmente, é Senior Advisor da General Atlantic, com passagens recentes nos bancos Santander e HSBC. E Paulo Silva atuou por mais de 30 anos no mercado financeiro brasileiro e norte-americano, com passagens pelo Banco do Brasil, Citi, HSBC e Santander, antes de fundar a Franq Openbank.

Resumo da live:

  • Conrado esteve em cargos de liderança em grandes bancos no Brasil e na Ásia durante outras crises econômicas, como foram os casos do Plano Collor (1990-1992) e a crise global de 2008. Em ambas as situações, percebeu que para os bancários os contextos de crise geram oportunidades de aprendizado e maior cumplicidade com os clientes;
  • Para o especialista, a pandemia atual pode ser considerada a maior crise das nossas vidas. A digitalização dos negócios foi antecipada, exigindo rapidez na adaptação de todos os players do mercado;
  • Com a pandemia, os bancários têm um papel importante, porque vamos encontrar pela frente uma sociedade mais endividada;
  • Há uma necessidade de orientação para empreendedores. Há milhões de pequenas e médias empresas no Brasil; 80% delas faturam menos de R$ 2 milhões e o nível de educação financeira é pequeno. Nesse sentido, o bancário age como um consultor para as pessoas, que vivem um momento de incertezas por conta do cenário;
  • O “novo normal” está exigindo mudanças nas relações de trabalho. Para Conrado, não vamos mais ter escritórios com o nível de compactação que nós tínhamos. Isso significa que uma parte da força de trabalho das empresas vai continuar em casa, em home office, com rearranjos na forma como as empresas produzem e vendem;
  • Mesmo com a pandemia, a agenda de implementação do Open Banking vai continuar a todo vapor no Brasil. Conrado afirmou que a Inglaterra é o país mais avançado nesse quesito. O pressuposto do Open Banking é: quem é o dono da informação é o cliente, não o banco. Com sua implementação, a tendência é ter maior competitividade entre os players de mercado, melhora na qualidade da oferta de crédito e redução nas taxas de juros;
  • As operações financeiras digitais estão crescendo, especialmente a abertura de contas. Nesse “novo normal” há uma migração das pessoas no uso de soluções proporcionadas pelos bancos digitais, por conta dos aplicativos;
  • Os novos meios de pagamento, como o uso de QR Codes, vão movimentar a economia por se basear em um modelo que aumenta o poder de decisão do consumidor sobre a forma como gasta o seu dinheiro;
  • O Open Banking vai permitir a entrada de outros players que oferecem soluções para antecipação de recebíveis. Vai permitir mais competição e redução de custo. Dá aos clientes a oportunidade de fazer negócio com quem oferece as melhores condições;
  • O “novo normal” é um momento em que as pessoas e empresas precisam da ajuda e curadoria de informação, por parte dos profissionais financeiros;
  • Conrado finalizou que hoje precisamos agir com uma tecnologia do futuro, associada a um atendimento do passado. No mercado, existem muitas opções financeiras, mas o nível de educação da sociedade sobre as finanças não é grande. Os bancários fazem parte da solução da crise.

Se preferir você também pode assistir a gravação desta live em nosso canal no YouTube, ou ouvir os melhores momentos em nosso podcast, no Spotify. Nos siga pelas nossas redes sociais para saber o tema das próximas lives abertas, transmitidas no LAB Todo Dia.

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