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O dia 5 de outubro de 2020 marcou o início do período de cadastro das chaves para acesso ao PIX, o sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central. Estima-se que 180 milhões de pessoas podem aderir à novidade. Mas você sabe o que ele significa e de que forma irá ajudar a nossa vida?

Pensando neste tema, separamos as principais informações sobre o que você precisa saber a respeito. Confira!

O que é o PIX?

Em linhas gerais, o PIX foi desenvolvido para facilitar transferências e pagamentos pela internet, de forma rápida. Responsável por delimitar as regras para que as instituições financeiras possam aderir ao sistema e oferecê-lo aos usuários, o Bacen regulamentou a operação do PIX em agosto de 2020. A inovação integra o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI).

Após sua completa implementação, a expectativa é  de que as transações sejam feitas em segundos, sem qualquer custo para usuários Pessoa Física. Já as Pessoas Jurídicas precisarão pagar para usar o serviço, mas o valor é pequeno: apenas R$0,01 a cada 10 transações.

O serviço funcionará diariamente, sem pausas. Ou seja, por que esperar pelo próximo dia útil se você poderá fazer um PIX de madrugada, num final de semana, por exemplo? Será possível fazer qualquer operação financeira usando dados bancários, uma das chaves cadastradas ou até mesmo fazer a leitura de um QR Code para concluir a operação.

O PIX coloca em risco a existência de operações como a Transferência Eletrônica Disponível, conhecida pela sigla TED, ou um Documento de Ordem de Crédito, o DOC, que são pagos e, em alguns casos, podem demorar dias para serem concluídos. A primeira, por exemplo, pode cair na conta de quem você envia o dinheiro no mesmo dia, desde que seja feita antes das 17h, enquanto a segunda pode levar mais de um dia para ser finalizada.

Como funciona o PIX?

Com o PIX, você poderá fazer uma transferência ou pagamento para pessoas, empresas e até pagar impostos, no caso de organizações públicas, usando uma chave, que pode ser o seu e-mail, o número do seu telefone ou o seu CPF/CNPJ. Essa chave precisa estar cadastrada junto a sua instituição financeira. Os aplicativos de vários bancos já disponibilizam o registro das chaves do PIX, de forma fácil, na palma da sua mão.

As chaves têm o objetivo de facilitar e agilizar as transações, já que em alguns casos é comum receber dados incorretos de uma conta, por exemplo, para concluir uma transação financeira. Pessoas Físicas podem registrar até 5 chaves. Mas, atenção: se você tiver mais de uma conta bancária, não poderá cadastrar uma mesma chave para diferentes bancos; o e-mail usado para cadastro da chave PIX no banco Y não poderá ser o mesmo do banco Z em que você tenha conta.

Quando o PIX começa a operar?

Em junho de 2020, o Banco Central finalizou a homologação das instituições interessadas em aderir ao sistema. Cerca de 980 bancos e fintechs incorporaram a novidade. Parceiros da Franq, como Creditas, BS2, Santander, Sofisa e Stone, estão na lista.

Oficialmente, o sistema passa a operar no dia 3 de novembro de 2020, mas desde o dia 5 de outubro pessoas interessadas iniciaram o cadastro das chaves em suas instituições financeiras previamente homologadas pelo Bacen.

PIX: inovação que vai mudar o mercado financeiro

Mal começou a ser implementado, o PIX já está dando o que falar. Por representar um avanço e modernização das transações financeiras, acredita-se que vai impulsionar a bancarização de milhares de brasileiros, colocando em desuso gradual o dinheiro físico.

Em paralelo, o Bacen caminha para a digitalização do Real, que também se converterá em uma moeda virtual, diferente de criptomoedas como o bitcoin. Por esses motivos, o PIX está mudando a imagem do Brasil no exterior. Um recente estudo feito pela Universidade de Havard, “Moedas digitais nacionais: o futuro do dinheiro?”, colocou o país como destaque no tema, em comparação com outras nações.

E você, vai aderir ao PIX? Comente conosco o que achou do sistema.