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O ano de 2020 foi pautado por colocar em xeque algumas questões sociais no Brasil, principalmente o seu formato de digitalização. No ano que as pessoas precisaram ficar em casa, o meio digital foi a resposta para que as pessoas pudessem se comunicar e se conectar. De alguma forma, essa estadia das pessoas em casa acelerou o desenvolvimento do mercado financeiro brasileiro.

Para que as empresas pudessem continuar vivas, elas precisaram se adaptar a esse novo consumidor digital. E os bancos não ficaram de fora dessa adaptação. Com o aumento da digitalização, houve uma maior competitividade e isso impactou no surgimento de novos players no mundo financeiro, como as fintechs e os bancos digitais.

A FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) realizou, no ano de 2020, a sua 29ª edição da pesquisa sobre Tecnologia Bancária. As principais descobertas foram separadas em quatro áreas: Aceleração dos Investimentos em TI, Transações Bancárias e a Evolução do Consumidor Digital, O Efeito Instantâneo do PIX e Um Setor Aberto à Inovação.

Dentro dessas quatro áreas eles elencaram insights importantes para os players financeiros.

Aceleração dos Investimentos em TI

O setor bancário ficou atrás apenas do setor governamental em investimentos tecnológicos em 2020. Ao total houve um acréscimo de 8% em investimentos em tecnologia como inteligência artificial, segurança cibernética e trabalho remoto.

Um dos participantes da pesquisa relatou que “antes da pandemia, mecanismos de segurança para acesso aos nossos aplicativos solicitavam a presença dos clientes na agência para liberar o dispositivo. Agora, não é preciso mais, porque utilizamos recursos de inteligência artificial para implantar o reconhecimento facial.”

Outro setor que recebeu esses investimentos foram as ferramentas de treinamento à distância. Com mais dinheiro investido foi possível treinar mais pessoas com menor custo e maior eficiência.

Outro participante da pesquisa comentou que “ao longo de dois anos, a curva de investimento vai triplicar em termos de pessoal, capacitação, ferramentas e processos.”

Transações Bancárias e a Evolução do Consumidor Digital

No quesito comportamento do consumidor, houve o maior aumento dos últimos anos em transações bancárias, totalizando 20%. Mas o mais relevante foi a forma como essas transações ocorreram. A maioria delas foi feita pelo Mobile Banking, isso é, o celular é o responsável por mais da metade das transações.

“O acesso do nosso internet banking por pessoa física reduziu drasticamente, enquanto o acesso pelo aplicativo, que já vinha em uma crescente, acelerou ainda mais com a pandemia”, revela um participante.

Isso não quer dizer que os canais físicos não sejam mais usados, mas a pesquisa revelou que eles são usados pelas pessoas para transações que são mais complexas, tais como renegociação de dívida e câmbio. O que demonstra que ainda é necessário o contato humano para muitas questões financeiras.

O Efeito Instantâneo do PIX

O Pix chegou e mudou a forma como as pessoas enviam e recebem dinheiro. Ele ganha espaço sobre as transferências (DOC/TED) e pagamentos via POS (Point of Sales), também conhecidas como as maquininhas de cartão.

Para outro participante, “além de trazer concorrência e inovação, o Pix, combinado à pandemia, pretende aumentar o nível de bancarização digital. Identificamos clientes que não faziam TED ou pagamento online, apenas saque, passando a fazer Pix.”

Um Setor Aberto à Inovação

Já o ano de 2021 marca o início da implementação do Open Finance no país, movimento que será finalizado apenas em 2022. E Open Finance traz desafios ao setor financeiro demandará a entrega de serviços de maior valor ao cliente bancário.

E as plataformas que distribuem produtos financeiros de outras instituições crescem desde 2020, como exemplo a própria Franq Open Banking“Olhando isso, a Franq não traz apenas uma novidade no mercado financeiro ao conectar diferentes soluções financeiras, mas aproveita o Open Banking para também reinserir o bancário nesse contexto para um atendimento mais humano e personalizado”, comenta nosso CMO, Daniel Ferretti.

Faça parte deste movimento e seja um bancário autônomo no Open Banking, torne-se um Personal Banker* e leve mais possibilidade aos seus clientes.

*Personal Bankers são bancários autônomos que tem pelo menos 5 anos de experiência em banco de varejo ou cooperativa de crédito.